UMA
POESIA DE AMOR...
NA
PEDAGOGIA DAS PALAVRAS: UMA METAPOESIA
Cada verso de um poema de amor
corresponde a um mundo de sensações,
Toda palavra que é inserida para
formar um período é uma escolha minuciosa,
Pois, uma poesia de amor descreve ou prescreve
um sentimento,
Uma visão, uma ótica única que não
pode ser vista por outros olhos.
Cada pessoa enxerga o mundo sob suas
lentes, sob suas impressões,
E toda compreensão está baseada nas
experiências obtidas ou observadas,
Visto que cada um sente de uma forma,
de um jeito...
O amor que se ascende em todo peito,
E torna um objeto o sujeito de um
período...
O objeto é algo observado e descrito
na poesia,
Não uma res ou coisa sem magia...
Esse sujeito recebe bons predicados,
Que demonstram que esse é amado!
Ele é o objeto enquanto elemento da
perfeição,
Um despertar das faculdades do poeta,
O dispositivo que aciona a sua
imaginação,
Como um caminho indicado por uma
seta...
Para chegar ao mundo da criação,
Onde é possível ver que tudo tem um
significado,
Que não pode ser alterado...
Uma pureza que não pode ser levada por
um ladrão,
Ou por qualquer outra pessoa que parta
o coração...
Uma poesia de amor compreende a emoção
sem compreendê-la
Busca a leveza como o orvalho que
escorre suavemente pela pétala da flor,
Como o primeiro raio do sol que rasga
a escuridão da noite...
No poema, amar é mais que um sonho, é
a verdade...
Que nunca pode ser dita no plural...
Pois, o singular é o que mostra a
infungibilidade do ente amado...
No futuro, no presente ou no passado...
Todas as descrições, em seus tempos
verbais, servem descrever tal sentimento...
Próprio ou que observou...
Que um dia ele viveu ou sonhou,
No caso desse escritor...
Ele aponta tudo o que sente...
Porque tudo que sente é amor,
O amor por essa mulher que o encanta,
Que o fascina,
E o faz ter sonhos lindos,
Como ele nunca achou que pudesse ter,
E a vida vai fluindo em seus tecidos
no corpo em chamas...
E na alma como uma janela aberta que
deixa a luz entrar..,
Mostrando tudo que existe por
dentro...
Ela é um salto de qualidade em sua
vida...
Ela é a bonança após uma tempestade,
Ela é a brisa no verão...
O fogo em dia de inverno...
Ela é tudo o que eu quero...
Ao descrevê-la aprendo sobre ela...
Para poder encantá-la como a chama de
uma vela,
Que na escuridão ilumina o destino a
ser trilhado,
Faço tudo isso, para poder ser por ela
amado...
E que ela nunca me deixe...
Porque por ela eu quero ser sempre
abraçado,
Envolvido por seus carinhos, por seu
olhar...
Porque escrevo por todo esse querer...
Um sentir que se confunde com o
escrever,
Que corresponde ao sonhar para contigo
viver...
Toda a magia...
Descrita no amor inserto na minha
poesia.
(TON
SOWEHÁ)