quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

A VERDADE E O REINO: UMA EXPERIÊNCIA DE VIDA.


A VERDADE E O REINO: UMA EXPERIÊNCIA DE VIDA. 


Você já parou e se perguntou o que é verdade?

Hoje em dia esse termo foi vulgarizado, se transformando num lugar comum, onde os indivíduos se baseiam para descreverem uma realidade que lhes aparece, se confundindo com a verossimilhança, principalmente depois do advento do pragmatismo e seu escopo de relativização da verdade.

Em Cristo, porém, os padrões desenvolvidos pelo mundo, não são passíveis de aplicação, haja vista, que ele é a verdade, a plena identidade do ser, do Ente.

Seus sentimentos são sempre legítimos. E como seus discípulos, “pequenos Cristos” (Cristãos), devemos buscar a verdade, tanto em nossas ações, como em nossos sentimentos, não basta agirmos para que isto apareça como uma boa ação, devemos sentir assim como JESUS sentiu.

Isso porque enquanto os homens observam as ações uns dos outros, Deus contempla nossas intenções.

A verdade em nossas vidas, como verdadeiros participantes do Reino de Deus, constatar-se-á a partir do momento em que nossas intenções e nossas ações se coadunarem, em sentido homogêneo.

Os ensinamentos do evangelho nos mostram que o Reino está dentro de nós, devemos partilhar esse reino com as pessoas, sendo essa a verdade magna de nossa missão aqui na terra.

Demonstrar a presença de um Deus imanente é o nosso papel de filhos, um Deus que não é distante, mas presente, um Deus que não é um velho sentado num trono, não, mas sim um ente que não é tudo, mas onde tudo se põem, cabendo lembrar e pensar que:

“Não existe lugar onde Deus não esteja, existe lugar em que Deus não se manifeste”.

Lembre-se que Deus não está limitado ao plano humano de tempo e espaço, ele é eterno e tudo conhece. Ele nos conhece, sabe como nos sentimos em nossa essência e não em nossa aparência.

Então em suas ações, em seu viver, lembre-se da verdade de Cristo, do amor real, do amor que muda vidas... Que a verdade em nossas vidas possa ser algo sempre presente, como verdadeiros discípulos, que nosso amor seja o complemento do vazio que aflige essa humanidade utilitarista e pragmática.

Em toda essa loucura, pense em tudo que você fala e faz... Pense como discípulo e se pergunte:Tenho eu o amor de Cristo? Amo realmente o meu próximo nos moldes ensinados por Jesus ou estou corrompido com os padrões do mundo?”
Se você disser que tem os padrões do amor de Cristo, lembre-se da Igreja Primitiva, em que o amor se baseava em dois ideais: dividir o mesmo teto e dividir o pão.

Você pode dizer eu ajudo um mendigo, um pobre, dou-lhe alimento ou dinheiro. Contudo, se você quer refletir sobre o amor de verdade pare de confundir o amor com esmola! Esqueça os padrões modernos dessa realidade e dos sentimentos e responda a seguinte interrogação em sua alma: “Tenho eu coragem de pegar um mendigo, pobre, sujo, fedido, viciado em tóxicos, contaminado pelo vírus do HIV e trazê-lo para o seio familiar de minha casa?”

Se sua resposta for negativa, lembre-se seu amor é falso e se baseia na ilusão criada pelos meios de mass media, você é um ser domesticado pelas tendências e o verdadeiro amor para você é apenas um ideal inalcançável.

Importante lembrar que na Igreja primitiva, quando alguém precisava de ajuda, tudo era comum... Você realmente está vivendo a verdade ou apenas uma quimera?

Você se deixou dominar por padrões pequenos e fúteis, por ter sido adestrado por um poder exterior a você, ao qual é imperceptível chamado violência simbólica?

Você tem medo das reações dos outros, da violência imposta por essa falsa realidade?

Se você não se conformar reflita como fazer a Diferença, mas não pare ai, vá enfrente, tenha coragem de desafiar... de desafiar a si mesmo e seus padrões de realidade em nome da verdade....

A verdade ainda existe? Cristo existe? Ele realmente vive em você? Ou é apenas um ideal impossível que satisfaz a sua culpa e engana a sua consciência frente a sua inércia ante as necessidades do próximo?

TON SOWEHÁ





JESUS O MAIOR PADEIRO DE TODA A HISTÓRIA!


JESUS O MAIOR PADEIRO DE TODA A HISTÓRIA!

Jesus, enquanto aqui esteve multiplicou mais de nove mil pães. Ele, o pão da vida, ensinou-nos que é dividindo que se multiplica!
A implicação dessa alegoria aparece como um paradoxo, mas que na verdade é simples: Jesus quando multiplicou pães dividiu-os em pedaços que, além de alimentar multidões, sobejaram...
Mas a lição mais importante na multiplicação dos pães não esta, a sobra, mas antes o combustível que propiciou a materialização do que parecia impossível: o amor.
Jesus, o pão da vida, enquanto aqui esteve dividiu seu amor com aqueles que precisavam mais do que saciar a fome de seus corpos, careciam de alimentar suas almas. Aqui, o grande mestre ensinou a lição de dividir, sendo o exemplo vivo ao dividir sem tempo, suas orações, sua solidariedade, sua verdade, por aqueles que o desprezaram, humilharam e negligenciaram sua divindade, bem como sua humanidade, sem exigir o amor em troca, sem pedir nada de volta.
Cristo nos ensinou profundamente com seu exemplo, sendo que a síntese de seu legado se resumiu em dividir o que temos com o outro. Jesus nos ensinou com profundidade a missão de dividir mais que o pão!
E o que temos para dividir ?
Sempre parece que é pouco, quase nada, mas faz-se mister atentar para produção e distribuição dos pães!
Mas como? Que loucura é essa?
Parece uma loucura, mas é apenas o sentido de aprender a dividir o “pão” que temos...
Você tem a oportunidade todos os dias e horas de fazê-lo, mas não percebe!
Então, pare um segundo!
Respire e reflita...
Depois olhe ao seu redor...
E tome a atitude que Cristo em seu lugar tomaria...
Divida um sorriso, um olhar, um abraço, um beijo, o pão, o teto, a sua paciência, o seu amor, a sua amizade,
Em síntese, divida seu tempo, divida sua vida!
O que posso asseverar que se compreender a máxima de dividirmos esse pão, entenderemos o aspecto sintático do amor Ágape (O amor de Deus para conosco): um verbo intransitivo que não exige complemento. Deus nos ama e ponto. Esse amor é o que nos alimenta. Esse amor é o pão que devemos dividir com os outros.
Aprenda com o maior padeiro de toda a história, que é apenas dividindo o pão que ele se multiplica. Ele repartiu-se por nós e o fez por amor, para que olhando para ele nos pudéssemos seguir seus passos e sermos o melhor que podemos ser, para nós e para os outros.
Então, o que você aguarda?
Divida agora mesmo o “seu pão”!”.

TON SOWEHÁ

O TEMPO E A VIDA

O TEMPO E A VIDA 
Adicionar legenda

O tempo, essa intuição interna que serve de parâmetro para concebermos nossa existência, gradativamente na história da humanidade deixou de ser apenas um dado racional a priori para se tornar um bem no processo da modernidade, o qual é não renovável. O seu perecimento do tempo resulta na aniquilação de algo ou na morte de alguém.

Nessa realidade, o ser humano tenta alongar o máximo o tempo de vida útil desse bem chamado tempo, mas a lógica que rege essa luta impede a perpetuidade da existência, sendo que tudo que nasce precisa morrer ou todo começo pressupõe um fim.

É inolvidável que esse bem chamado tempo nos causa certas perplexidades, a mais importante é a sua capacidade de impactar nossos conceitos e nosso modo de viver.

O tempo torna a vida um eterno devir, pois, vai transformando os fenômenos que ocorrem no espaço, ensejando essa metamorfose chamada vida que não significa nada além da soma de eventos que se manifestam por um lapso temporal, isto é, por uma marca de duração.

O gravame da vida está no fato que a maioria das pessoas não percebe que a sua volta o tempo vai passando e vão vivendo no piloto automático, sem conceber a diferença entre a vivência e a existência. A primeira diz respeito a um conjunto de realizações que são vistas como uma rotina, sem, ao menos, sem percebida, não é compreendida pelo sujeito que escreve. A segunda se trata da concepção que os seres humanos enquanto sujeitos da realidade não tem sua vida predeterminada pelo destino, mas acreditam na possibilidade de construírem algo significativo que faça a diferença, o que se denomina de história.

Assim, observa-se que o tempo é tanto um bem, mas antes de tudo não deixou de ser um padrão de compreensão da racionalidade, visto que somente podemos construir nossa história se entendermos a causalidade dos eventos que construímos no tempo.

Sem a percepção dessas dimensões não podemos extrair o máximo de utilidade desse bem, pensando em termos utilitários. 

Então, o que nos resta fazer em relação ao tempo? Cruzar os braços não adianta. A necessidade de compreender nossa história e buscarmos ampliar nossos horizontes está atrelado que na vida, o passado apenas serve como observatório, enquanto que o futuro ainda é uma quimera. O que resta a cada um é apreciar a dádiva do presente e buscando o sentido sintático, semântico e pragmático da existência, entendendo que os eventos que produzimos não são só eventos de uma rotina, mas antes partes de uma história escrita no diário permanente da vida.

Nesse sentido moral o tempo nada mais é do que um conjunto de páginas temos para construir nossa história. A sumariedade ou a extensão desse só será percebida pelo sentido resultante da soma ou da multiplicação das decisões que materializamos em eventos, como partes da nossa história.
Em suma, o tempo é apenas uma ficção que serve para medirmos nossa existência ou observamos o marasmo da vivência.

Como você lida com essa estrutura? Tome ciência do seu tempo e construa a sua história. 

TON SOWEHÁ